Reescrevivências de Maria Carolina de Jesus em Quarto de Despejo
DOI:
https://doi.org/10.31416/cacto.v1i1.247Palabras clave:
Literatura Brasileira, Carolina Maria de Jesus, Quarto de DespejoResumen
O presente trabalho tem como objetivo analisar as reescrevivências da escritora brasileira Carolina Maria de Jesus. Uma mulher negra e favelada, e marca sua individualidade na literária a partir do livro Quarto de despejo, publicado em 1960. Partindo das evidências de que a escritora criou uma “poética de resíduos” buscamos compreender como o cenário de misérias vivido por Carolina de Jesus serve de base para suas criações literárias. Dessa maneira, insere-se o viés de que a escritora apoia-se sobre si mesma, (re)construindo suas memórias dadas ao cotidiano das coisas. O leitor ao entrar em contato com a narrativa Quarto do despejo (1960) percebe o efeito estético de fuga, bem como, o retorno da dor em sua reescrevivencia das próprias lembranças misturadas com as suas experiências e as marcas das violências que permeiam não só os aspectos físicos, mas, também, os simbólicos. Assim, pretende-se contribuir para com os estudos relativos a autora Carolina Maria de Jesus, essa importante voz feminina que encena a vida infausta dos favelados no Brasil.
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