Arqueologia e genealogia da vigilância e seus desdobramentos nas redes sociais e no ensino da Cultura Digital
DOI:
https://doi.org/10.31416/cacto.v3i2.858Palabras clave:
Cultura digital, panóptico, perspectivismoResumen
O presente artigo parte de uma análise de como os conceitos foucaultianos de história do pensamento, visando responder como arqueologia e genealogia servem para uma análise dos impactos epistemológicos da ideia de vigilância nas redes sociais? Para isso, traçamos um caminho entre Foucault, Bachelard e Bourdieu. De Bourdieu e Bachelard são resgatados os conceitos de vigilância epistemológica e sociológica, trazendo uma abordagem discursiva pedagógica da realidade digital. Assim, por meio da ideia de Arqueologia e Genealogia do poder em Foucault, será feita uma análise das tendências acerca da cultura digital. Como resultado, é desenvolvida a problemática da própria literacia presente na apropriação do acontecimento narrativo que leve a constatação do além do bem e do mal das redes sociais.
Citas
Bachelard, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento, trad. Esteta dos santos Abreu, Contraponto, Rio de janeiro, 1996.
Bachelard, G. O racionalismo aplicado, trad. de Nathanael C. Caixeiro, zahar Editores, Rio de janeiro, 1977.
BOURDIEU, P.; Chamboredon, J.; Passeron, J. A Profissão do Sociólogo - Preliminares Epistemológicos. Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
Deleuze, G. Foucault. Tradução de Claudia Sant’ Anna Martins; revisão da tradução de Renato Ribeiro. São Paulo: Brasiliense, 2005.
Foucault, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão; trad. de Raquel. Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987.
Foucault, M. ARQUEOLOGIA DO SABER. TRADUÇÃO DE FELIPE. B. NEVES. 7 ED. RIO DE JANEIRO: FORENSE UNIVERSITÁRIA,. 2004
Prado, Juliana do. Dos consultórios sentimentais à rede: apoio emocional pelas mídias digitais. São Carlos: UFSCar, 2015.
Recuero, Raquel da Cunha. Comunidades em redes sociais na internet: proposta de tipologia baseada no fotolog. com. 2006. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/8614 Acesso em 17 de setembro de 2020.