Aprendizagem significativa como princípio norteador que subsidia a ação docente, sob o enfoque das teorias de Novak e Gowin
DOI:
https://doi.org/10.31416/rsdv.v7i2.93Palavras-chave:
Mapas conceituais, aprender, prática docente, Diagrama VResumo
As teorias educacionais de ensino e aprendizagens têm relevância para prática pedagógica ao proporem novas metodologias que subsidiam a ação docente na perspectiva da aprendizagem significativa. Partindo desse pressuposto, o presente estudo, tem como objetivo relacionar as teorias dos mapas conceituais e do diagrama V ao conceito de Aprendizagem significativa associando-as à prática docente. Para isso, buscou-se em três bases de dados Scielo, Portal da Capes, Google Acadêmico artigos que abordam as experiências da aplicabilidade e técnica de mapas conceituais como também o “Vê” do Conhecimento na ação do ensino e do aprender. Os descritores: mapas conceituais, aprender, prática docente, Diagrama V, permitiram o estudo de 34 artigos. Percebeu-se que a partir dos anos 70, as novas maneiras de organizar as ideias como propostas para o ensino e aprendizagem tornaram-se referência para a efetiva aprendizagem significativa, dando suportes sustentáveis na forma do aprender a aprender. Sendo assim o debate em questão tem motivado a flexibilização da didática e está distante de ser esgotado pelo fato de compreendermos como inovação para melhor desempenho nas salas de aulas.
Referências
AGUIAR, J. O. G. Mudança conceitual em sala de aula: o ensino de ciências numa perspectiva construtivista. 1995. Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) – Cefet-MG, Belo Horizonte, 1995.
ARAÚJO, Ulisses F. Aprendizagem baseada em problemas no ensino superior. São Paulo: Summus, 2009.
A. J. VINHOLI JÚNIOR1 e G. C. PRINCIVAL. Modelos Didáticos E Mapas Conceituais: Biologia Celular E As Interfaces Com A Informática Em Cursos Técnicos Do IFMS. HOLOS, Ano 30. Vol. 2
ALVES, Vitória Jamille Lira. O fazer não pressupõe o aprender:o uso do V de Gowin no Laboratório de Química Fundamental. 2017.
BUENO LUCAS, Lucken et al. A utilização do vê epistemológico de gowin no ensino de ciências como um instrumento não tradicional de avaliação da aprendizagem. Enseñanza de las ciencias, n. Extra, p. 5267-5274, 2017
BARBOSA, Eduardo Fernandes; DE MOURA, Dácio Guimarães. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, v. 39, n. 2, p. 48-67, 2013.
CARVALHO.R; SILVA.D.M; SOUZA.T.M. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Rev. Einstein; n.1; v.8; 2010.
DO PRADO, Ramon Teodoro; FERRACIOLI, Laercio. Utilização do Diagrama V em atividades experimentais de magnetismo em sala de aula de ensino médio. Revista do Professor de Física, v. 1, n. 1, p. 1-14, 2017
DA SILVA, Edson Coutinho. Mapas Conceituais: propostas de aprendizagem e avaliação. Administração: Ensino e Pesquisa, v. 16, n. 4, p. 785-815, 2015.
FERENHOF, Helio Aisenberg; FERNANDES, Roberto Fabiano. Desmistificando a revisão de literatura como base para redação científica: método SSF. Revista ACB, v. 21, n. 3, p. 550-563, 2016.
GUIMARÃES, Maria Inês Sabino. O uso de tecnologias de informação para a construção de conhecimentos nos sistemas de aprendizagem no ensino médio integrado do IFMG (Dissertação de mestrado).Projetos, Dissertações e Teses em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, v. 5, n. 2, jul-dez, 2016. Disponível em <http://www.fumec.br/revistas/sigc/issue/view/264> Acesso em 10 Abr 2019.
GOMES, I. S.; CAMINHA, I. D. O. Guia para estudos de revisão sistemática: Uma opção metodológica para as ciências do movimento humano. Movimento, v. 20, n. 1, p. 395–411, 2014.
GODOY, E. G. U. Contribuições da metodologia de projetos na implantação das tecnologias de informação e comunicação – TIC nos processos educativos da educação básica. Dissertação (Mestrado em Educação Tecnológica) – Cefet-MG, Belo Horizonte, 2009.
GODOY, Lilian Miranda et al. O uso dos mapas conceituais no 3º ano do ensino fundamental I. 2017.
JUNIOR, Airton José Vinholi; GOBARA, Shirley Takeco. A Construção de Conceitos sobre a Estrutura e a Fisiologia Celular por meio de Mapeamento Conceitual. Acta Scientiae, v. 19, n. 6, 2017.
SKINNER, B. F. HUMANISMO E BEHAVIORISMO. Humanist, 1972.
MACHADO, L. R. de S. Diferenciais inovadores na formação de professores para a educação profissional. Revista Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica, Brasília, DF, v. 1, n. 1, jun. 2008.
Moreira, M.A. (1999). Teorias de aprendizagem. São Paulo: EPU.
Moreira, M.A. (2006). A teoria da aprendizagem significativa e suas implementações em sala de aula. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Moreira, M.A. (1995). Monografia n" 10 da 5th-ie Enfoques Teóricos. Porto Alegre. Instituto de Física da UFRGS. Originalmente divulgada, em 1980, na série "Melhoria do Ensino", do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Superior (PADES)/ UFRGS, N" 15. Publicada, em 1985, no livro "Ensino e aprendizagem: enfoques teóricos", São Paulo, Editora Moraes, p.61-73_ Revisada em 1995.
Moreira, M. A. (2007). Diagramas V e Aprendizagem Significativa. Disponível em <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/DIAGRAMASpor.pdf
M. P. DANTAS, F. U. SILVA, J. C. S. BORGES. Uso Dos Mapas Conceituais Como Ferramenta De Avaliação Qualitativa, Com Ênfase No Ensino De Física. Holos, Ano 34, Vol.03, 2018.
NOVAK, Joseph Donald; GOWIN, D. Bob; VALADARES, Carla. Aprender a aprender.1996.
NOVAK , Joseph D; GOWIN, D. Bob. Aprender a Aprender. Paralelo Editora, LDA. Lisboa, 1984.
SHAH,S.; NIHALANI, M. Stress free environment in classroom: impact of humor in student satisfaction. Munich: GRIN Publishing, 2012. Disponível em: <http://www.grin.com/en/e-book/192216/stress-freeenvironment-in-classroom-impact-of-humor-in-student-satisfaction#inside>. Acesso em: 17 Abr. 2019.
RIBEIRO, R. de C. A aprendizagem baseada em problemas (PBL): uma implementação na educação em engenharia. Tese (Doutorado) –UFSC, Florianópolis, 2005.
RUTZ DA SILVA, S.; BRINATTI, A.; CHAVES DE ANDRADE, A. A experiência das disciplinas de formação docente em ensino de Física no MNPEF-UEPG: proposta pedagógica, reflexões e ações. Revista Espaço Pedagógico, v. 25, n. 2, p. 339-363, mai/ago 2018. DOI:https://doi.org/10.5335/rep.v25i2.8168Acesso em 02 Abr. 2019.
Ruiz-Moreno, L.; Sonzogno, M.C.; Batista, S.H.S. e Batista, N.A. (2007). Mapa conceitual: ensaiando critérios de análise. Ciência Educação, 13, 453-463.
Rosa, P. R. (2009). O "V" epistemológico de Gowin. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Retirado em 15/04/2019, no World Wide Web: http://fisica.uems.br/arquivos/instrumentacao
ROSA, Débora Lázara; MENDES, Ana Néry Furlan; LOCATELLI, Andrea Brandao. A formação da identidade docente na licenciatura em química e suas relações com a aprendizagem significativa a partir da análise do modelo de ensino de Gowin. Revista Práxis, v. 10, n. 20, p. 147-160, 2018.
SOARES, Luana Gonçalves; Pinto, Jocelei Maria de Oliveira. Aprendizagem Significativa na Construção de Mapas Conceituais. SCIENTIA CUM INDUSTRIA, V.4, N.4, 241—243, 2016.
SANTOS, Roberto Vatan dos. Abordagens do processo de ensino e aprendizagem. Integração, São Paulo, ano XI, n.40, p.19-31, jan/fev/mar, 2005. Disponível em <https://social.stoa.usp.br/articles/0034/1812/abordagens_de_processo_de_ensino_e_aprendizagem.pdf> Acesso em 14 Abr. 2019.
PACHECO, Sabrina Moro Villela; DAMASIO, Felipe. Mapas conceituais e diagramas V: ferramentas para o ensino, a aprendizagem e a avaliação no ensino técnico. Ciências & Cognição, v. 14, n. 2, p. 166-193, 2009.
PIAGET, J. (1976). A equilibração das estruturas cognitivas (Penna, M.M.S., Trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
PIAGET, J. Les Mécanismes Perceptifs. Paris: PUF, 1961
UVINHA, R. R.; PEREIRA, D. Metodologias ativas de aprendizagem no ensino de ciências humanas e sociais. Comciência: revista eletrônica de jornalismo científico, 10 fev. 2010. Disponível em: http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=53&id=673